ATUALIZAÇÃO: O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) acaba de acatar o pedido da Assembleia Legislativa (Alerj) e vetar o aumento do gás proposto pela Petrobras. Leia abaixo e saiba mais sobre o caso.
A partir de janeiro de 2022, quem abastece o carro com Gás Natural Veicular (GNV) vai pagar mais caro. Isso porque a Petrobrás já sinalizou um aumento de 50% nos contratos com as distribuidoras.
Embora o percentual ainda não tenha sido confirmado oficialmente, a Naturgy (antiga Ceg) sinalizou que a partir do próximo mês passará a valer o reajuste na compra do gás com a Petrobras.
De acordo com a Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás), a Petrobras propôs inicialmente um reajuste de 100%, porém optou por reduzir para 50% posteriormente.
Para o diretor do Comitê Nacional do GNV, Gabriel Kropsch, o aumento se dá devido a três eventos distintos. O aumento do preço do petróleo, o aumento da taxa de câmbio e o aumento da alíquota do preço do barril.
Segundo a Naturgy, o reajuste estabelecido pela Petrobrás ocorrerá devido à alta dos preços de gás internacionais e da variação do Brent e do Dólar. A distribuidora ainda alegou que o aumento do preço não traz qualquer ganho para si.
Especialistas também afirmam que o reajuste do preço está relacionado ao aumento de demanda, que sempre ocorre durante o inverno no hemisfério norte. Durante esse período o gás é utilizado para abastecer sistemas de aquecimento nas regiões mais frias. A tendência é que essa demanda diminua apenas em abril.
Apesar do aumento assustador estabelecido pela Petrobras, o reajuste não deve atingir o consumidor em sua totalidade. A expectativa é que, nas bombas, o aumento seja de R$0,60 a R$1 por m³ de GNV. Para especialistas, um aumento de 50% para o cliente final é um cenário impensável.
A Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) entrou com uma ação na justiça visando barrar o aumento de 50% no preço do gás. O movimento tem como objetivo cancelar o reajuste que passará a entrar em vigor no dia 1° de janeiro. A mudança ameaça não só o bolso dos consumidores, mas também as indústrias e comércios que dependem desse combustível.
A Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás) entrou em novembro com uma representação no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) denunciando o aumento abusivo. A Petrobras é responsável por fornecer 80% do gás natural comercializado no Brasil.
O aumento vem causando reações não só no Rio de Janeiro. Em estados como Ceará, Sergipe e Alagoas já foram concedidas liminares que suspendem a alta agendada para o início do próximo ano.
Para Celso Mattos, presidente do Sindicato da Indústria de Reparação de Veículos e Acessórios do estado do Rio de Janeiro (Sindirepa RJ), o GNV segue sendo vantajoso por oferecer maior autonomia, ser menos poluente e, principalmente, conceder desconto no Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA).
Para ele, uma redução no IPVA superior a 60% é considerável, principalmente no cenário atual de alta nos preços de veículos.
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