Motoristas que recebem notificações de multas de trânsito que não cometeram, em lugares que sequer passaram, precisam ter atenção redobrada: isso pode ser um indicativo de que seu veículo teve a placa clonada. De acordo com dados do Detran, casos como esse triplicaram nos últimos anos.
A prática de clonagem de placa consiste em copiar as características de outro veículo, como: marca, modelo e placa. Através da clonagem, criminosos são capazes de burlar fiscalizações de trânsito e vender os veículos com maior facilidade.
É importante ressaltar que, tanto o motorista que tem seu carro clonado, quanto o que compra sem saber, estão expostos a diversos problemas. Por isso, é importante saber identificar esse tipo de ocorrência e como agir diante dela.
Para o proprietário do carro clonado, o primeiro indício a surgir é o recebimento de infrações que não foram cometidas, bem como os pontos lançados na CNH.
Quando o veículo é utilizado por uma só pessoa, a identificação do problema fica mais simples, já que ela tem perfeito controle dos lugares por onde passa. Apesar disso, é importante ressaltar que normalmente os carros clonados são utilizados em outros estados, como uma tentativa de dificultar a fiscalização.
Outra forma de identificar os crimes é através das imagens recebidas na notificação de autuação, que ocorrem em multas por excesso de velocidade, por exemplo. Normalmente, é possível identificar características que não condizem com o próprio carro, como um adesivo, amassado, riscado ou película diferente.
Antes de comprar um veículo seminovo, é importante tomar uma série de cuidados a fim de não se tornar uma vítima de carros clonados. O primeiro e mais importante passo é realizar a compra sempre através de revendas confiáveis, uma vez que negócios realizados diretamente com o proprietário tendem a ter maior risco.
Antes de realizar a compra, é fundamental fazer uma pesquisa da placa do veículo no site do Detran. Dessa forma, é possível se as informações estão batendo.
Também é importante que o comprador exija os documentos originais do carro, como o CRLV e CRV. Fique atento para que eles não sejam apresentados em segunda via. No caso do CRLV, essa informação fica disponível no canto superior direito.
A numeração do Chassi também merece atenção nesses momentos. A principal dica é passar um pouco de removedor de esmalte sobre os números. Caso a tinta saia com facilidade, é um grande sinal de falsificação. Também é possível identificar alterações no Chassi através dos vidros do veículo. Observe se estão na sequência correta, sem ondulações ou com falta de foco.
Por fim, para ter completa certeza e tranquilidade quanto a sua compra, leve o veículo para uma inspeção em uma empresa de confiança. Atualmente, existem diversas empresas especializadas em identificar possíveis clonagens.
O primeiro passo é registrar o Boletim de Ocorrência ao identificar indícios de clonagem. Em seguida, leve os documentos do veículo e os recibos da compra para que as autoridades possam confirmar o acontecimento do golpe e, dessa forma, emitir o Laudo do Carro Falso.
Após confirmada a ocorrência do golpe, vá ao Detran do seu estado com o registro de ocorrência, RG, CPF, CRLV, CRV, laudo de vistoria e, se possível, as multas recebidas pelo veículo clonado.
Após ir ao Detran, será necessário realizar uma vistoria de identificação veicular. Os serviços incluem a troca da placa e a emissão de novos documentos.
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